A Mercedes apresentou a nova geração do seu emblemático todo-o-terreno no Salão Automóvel de Detroit, no início do ano. E não foi preciso esperar muito para que a Brabus fizesse a sua ‘magia’ no novo Classe G. Pouco mais de seis meses depois, eis que o conhecido preparador alemão vem a público apresentar o seu pacote de melhorias, partindo da base G500.

O que surpreende é que a versão de série recorre a um V8 de 4,0 litros, capaz de oferecer 420 cv e 609 Nm de binário máximo, mas depois de passar pelas mãos da Brabus o oito cilindros biturbo passa a debitar 500 cv e 710 Nm de torque – exactamente os mesmos valores que na anterior geração mexida pelo preparador, apresentada no Salão de Frankfurt em 2015.

Se no domínio da mecânica não há nada de novo, o mesmo não se pode dizer no capítulo do estilo. Depois de passar pelas instalações da Brabus, o Classe G exibe um pára-choques frontal redesenhado, com novas entradas de ar. A grelha, grossa e quadradona, é encimada por um capot também mais volumoso, com duas grandes entradas de ar. As luzes foram reposicionadas, com LED na zona inferior do pára-choques e acima do pára-brisas, nos extremos do tejadilho. Por sua vez, este recebe pela primeira vez um spoiler traseiro.

Para conferir ao jipe um visual ainda mais agressivo, as cavas das rodas são mais salientes, podendo este Classe G montar jantes de até 23 polegadas, conforme disponível no catálogo do preparador.

Por dentro, houve poucas mexidas, até porque esta nova geração do jipe alemão evoluiu bastante no domínio da tecnologia e do conforto a bordo. Daí que, ao contrário da versão que preparou em 2016, agora a Brabus não tenha sentido a necessidade de fazer grandes mudanças, antes se concentrando no luxo. Daí a muita pele, com costuras contrastantes, aplicada em todo o interior, onde também se encontra o logótipo do preparador em diversos pontos.

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