A China informou na sexta-feira que enviou um protesto formal a Washington em resposta a um relatório do Pentágono no qual se afirma que a Força Aérea Chinesa está a treinar para um hipotético ataque aos Estados Unidos.

“Expressamos nossa total oposição ao relatório”, pode ler-se no comunicado do Ministério da Defesa chinês, no qual se classifica a análise do Pentágono norte-americano de “puras conjeturas” e se assegura que a modernização das forças armadas chinesas tem o único propósito de “proteger a soberania e os interesses do país, garantindo segurança e paz, estabilidade e prosperidade global”.

A nota oficial pede a Washington que abandone sua “mentalidade da Guerra Fria” e descreve como “razoáveis” as melhorias que a China está a promover, tanto no que diz respeito ao armamento quanto no ciberespaço.

De acordo com um relatório do Pentágono a China ampliou as capacidades da sua força aérea e “provavelmente” está a treinar para atingir alvos dos EUA no Pacífico, incluindo o território de Guam.

Nos últimos três anos o Exército chinês “alargou rapidamente o raio de ação dos seus bombardeiros, estando provavelmente a treinar para atingir alvos dos EUA ou dos seus aliados”, lê-se na análise anual feita pelo Departamento de Estado norte-americano para os deputados, divulgada na sexta-feira.

O documento, tornado público pelas agências de informação internacionais, refere ainda que a China não reivindicou nenhuma novo território no chamado Mar da China no ano passado, mas continuou a desenvolver a infraestrutura militar em ilhas como o arquipélago Paracel e várias pequenas ilhas e recifes.

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