O escritório das Nações Unidas em São Tomé entregou esta quinta-feira à Comissão Eleitoral Nacional (CEN) 600 urnas, para as eleições legislativas, autárquicas e regional da ilha do Príncipe, marcadas de 7 de outubro, indicou o presidente daquele órgão. O presidente da CEN, Alberto Pereira, manifestou, em declarações aos jornalistas, a certeza de que com a entrega destas urnas as eleições em São Tomé serão irreversíveis e agradeceu o apoio das Nações Unidas neste processo.

“Agora temos a certeza que com a entrega destas urnas as eleições serão realizadas. Agora nós estamos convictos que os nossos atos vão se desenrolar com a maior serenidade possível, pois como poderão imaginar a urnas são materiais essenciais para as eleições”, disse Alberto Pereira.

“As Nações Unidas sempre estiveram ao lado do povo são-tomense nesse processo democrático, e concretamente no âmbito eleitoral não é o único apoio”, disse o responsável, referindo-se ao financiamento da ONU à recente auditoria à base de dados da CEN, reclamada pela oposição. Alberto Pereira garantiu ainda que “outras ações vão ser financiadas” pelo escritório das Nações Unidas ao processo eleitoral são-tomense, sem, no entanto, mencionar quais.

A representante residente das Nações Unidas em São Tomé, considerou que esta oferta faz parte de “um apoio mais substancial” da ONU para as eleições de 7 de outubro, e anunciou que a instituição vai apoiar o Conselho Nacional da Juventude na realização de uma campanha de educação cívica.

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“Vamos apoiar a instituição na realização de uma campanha de educação cívica para que todos os são-tomenses tenha informações necessárias ou seja, saber como, quando e onde votar, especificamente os jovens e as mulheres”, disse Zahira Virani.

A responsável sublinhou também apoio que será dado aos órgãos de comunicação social e aos jornalistas, que considera terem “um papel fundamental e uma responsabilidade importante durante este período das eleições”. As Nações Unidas acreditam que o próximo escrutínio “seja um sucesso” e que o país continue a ser uma referência em democracia na África Central.

“Acreditamos que todas as partes envolvidas, ou seja, as instituições, partidos políticos e o povo, farão destas eleições um sucesso e que são Tomé e Príncipe continue a ser o modelo de referência da África Central”, sublinhou.