No dia em que completa sete anos como CEO da Apple, Tim Cook recebeu um prémio de 120 milhões de dólares (cerca de 103 milhões de euros) sob a forma de 560 mil ações da empresa na bolsa. O prémio recebido esta sexta-feira é constituído por duas tranches de 280 mil ações: a primeira pelo seu trabalho como CEO e a segunda pelo desempenho da empresa na bolsa.

Metade do prémio dependia assim do cumprimento das metas estabelecidas para a Apple. [frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-apple/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”296″ slug=”lucros-da-apple” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-apple/thumbnail?version=1533292950655&locale=pt-PT&publisher=observador.pt” mce-placeholder=”1″]A empresa de tecnologia tinha de superar dois terços das empresas que constam na S&P 500 (índice das 500 maiores empresas cotadas na bolsa americana) nos últimos objetivos. Este objetivo foi cumprido, com as ações a dispararem desde agosto de 2017 e com a Apple a tornar-se na primeira empresa americana avaliada em um bilião de dólares no início deste mês.

A concessão restrita destas ações a Tim Cook remonta a 2011, quando sucedeu a Steve Jobs como CEO da empresa. Na altura foram-lhe atribuídas um milhão de ações com a condição de que permanecesse na empresa durante pelo menos uma década.

Ainda não é claro se Cook pretende levantar o valor das ações. No entanto, já tinha anunciado, em entrevista à revista Fortune, que pretendia doar parte da sua fortuna a projetos filantropicos. Na passada terça-feira, o CEO doou 23 mil ações da Apple — no valor de cerca de 4.3 milhões de euros — a instituições de solidariedade.

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