A passagem do tufão Cimaron provocou 13 feridos e levou ao cancelamento de 60 voos no oeste do Japão, a mesma zona afetada por chuvas torrenciais que, em julho, causaram 220 mortes.
O tufão atravessou esta sexta-feira o oeste do arquipélago japonês e atingiu o Mar do Japão, tendo a sua intensidade sido reduzida, tornando-se num ciclone extratropical, segundo a Agência Meteorológica do Japão. A passagem por Osaka, Aichi e Shikoku causou fortes chuvas, inundações e ventos, além do risco de deslizamentos, o que levou as autoridades japonesas a manterem o nível de alerta nessas áreas.
Os 13 feridos estiveram envolvidos vários incidentes relacionados com a passagem do tufão, nomeadamente num acidente de trânsito numa ponte na província de Hyogo.
A passagem da tempestade em algumas das áreas onde ocorreram mais vítimas, devido às fortes inundações, em julho, levou as autoridades japonesas a exercer extrema cautela. Em declarações obtidas pela agência de notícias japonesa Kyodo, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou esta sexta-feira que as fortes chuvas devem continuar, mesmo após a passagem do tufão, e pediu às autoridades locais para “reforçarem a vigilância particularmente face a possíveis inundações e deslizamentos de terra”.
O tufão Cimaron é o segundo a afetar o arquipélago japonês nesta semana depois de passar pelo sudoeste do território de Soulik, que atravessou a península coreana durante o dia de hoje e deve chegar à ilha de Hokkaido, no norte do Japão, durante o fim de semana.