O presidente executivo da Tesla, Elon Musk, anunciou na sexta-feira que não vai tirar a empresa de carros elétricos de bolsa, depois de ter ameaçado que o poderia fazer.

De acordo com um comunicado, Elon Musk tomou a decisão com base no feedback de acionistas, incluindo investidores institucionais.

No dia 07 de agosto, o presidente executivo da Tesla escreveu, na sua conta Twitter, estar a “considerar tornar a Tesla privada a 420 dólares [cerca de 360 euros]”.

O ‘twitt’ de Musk surgiu horas depois de o Financial Times ter reportado que o Fundo de Saúde soberano da Arábia Saudita (país exportador de petróleo) comprou uma participação significativa (entre 3% e 5%) na Tesla Inc.

O ‘twitt’ de Musk surge também duas semanas após a Tesla ter revelado que teve prejuízos de 717,5 milhões de euros no segundo trimestre do ano.

A Tesla perdeu milhões para atingir o objetivo de produzir cinco mil exemplares do Modelo 3 por semana até junho. A empresa diz que a produção está a aumentar, com o objetivo e seis mil por semana até ao final e agosto.

Em meados de agosto, Elon Musk, deu uma entrevista ao New York Times, na qual confessou estar a viver “o ano mais difícil e mais doloroso da (sua) carreira”.

O estilo de Musk tem sido criticado por ser visto como conflituante com Wall Street. No início do ano, excluiu dois analistas de uma conferência, depois de perguntas que o incomodaram.

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