O Facebook Watch, a plataforma de vídeo interna da rede social Facebook, fica disponível globalmente a partir desta quinta-feira. A plataforma online que permite visualizar vídeos da empresa fundada por Mark Zuckerberg quer destronar o concorrente  YouTube, que pertence à Google. O Watch vai permitir aos utilizadores fazerem descarregarem vídeos e receberem dinheiro com estes através de visualizações.

Tornar o Watch global é também sinónimo de novas oportunidades para  autores e editores, um pouco por todo o mundo“, afirma Fidji em comunicado, diretor de Vídeo do Facebook. Além de a plataforma permitir que quem tenha uma conta de Facebook possa criar vídeos para partilhar e interagir com amigos, também vão estar disponíveis conteúdos criados pela rede social. Nos Estados Unidos, já houve canais de notícias como a CNN, a Fox News ou o BuzzFeed a disponibilizarem programas produzidos pela plataforma para incentivar utilizadores a usarem mais o Watch.

À semelhança do que a rede social já permite (e que é também possível no principal concorrente, o YouTube), os vídeos nesta plataforma têm espaços para comentários dos utilizadores e a opção de seguir (“subscrever”) os autores e páginas de que mais gostem. Além disso, vai lançar “futuramente” o Watch Parties, que permite comentar os vídeos em tempo real numa espécie de chat de grupo. Esta medida foi apresentada em maio por Mark Zuckerberg, no evento anual da rede social para programadores.

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Atualmente, já existem personalidades com canais próprios na plataforma, como o da atriz Jada Pinkett Smith, com o programa Red Table Talk e até jogos da liga americana de Baseball, que são transmitidos em direto.

Lançado em 2017, o Facebook Watch tem cerca de 50 milhões de utilizadores americanos, que utilizam esta nova plataforma da rede social mensalmente, mas a empresa quer expandir este número para ser a principal plataforma de vídeo online.

De forma a gerar receita para o Facebook e para os criadores de conteúdos que descarreguem vídeos no Watch, a rede social está a alterar o programa “Ad Breaks” que, através da publicidade que aparece nos vídeos, permite que “mais parceiros [e o Facebook] possam ganhar dinheiro com os seus vídeos“, explica Fidji Simo. O Facebook conta investir até 1,7 mil milhões de euros nesta plataforma até ao final de 2019.