22% das vagas do concurso aberto em julho para a colocação de recém-especialistas em medicina geral e familiar ficou por preencher, noticia esta quinta-feira o jornal Público, com base em dados da Administração Central do Sistema de Saúde. De um total de 378 vagas que abriram para a colocação de jovens médicos de família, 86 ficaram por preencher por falta de interessados.

Dos lugares que ficaram por ocupar, 65 ficam na em concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo, 18 no Alentenjo, dois no Algarve e um na região Centro. Na região Norte, as 67 vagas abertas a concurso foram todas ocupadas. O Ministério da Saúde admite que há “dificuldades de fixação” de jovens médicos de família no Alentejo e em alguns concelhos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, mas destaca “o grande impulso” observado em “concelhos de elevada densidade populacional”, como Sintra.

O Ministério considera ainda que os resultados mostram que é possível cumprir o objetivo desta legislatura, que passa por dar médico de família a todos os utentes inscritos. Mas para o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Rui Nogueira, o balanço não é assim tão positivo, considerando que o ideal seria ocupar mais de 300 lugares: “Isto é o que acontece todos os anos. É um problema abrir vagas assim”, disse citado pelo Público.

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