As praias de Cabo Verde estão sem análises de qualidade desde 2016, desconhecendo-se se as águas estão próprias para banhos, mas a avaliação deverá ser retomada dentro de 15 dias, disse à Lusa o Diretor Nacional do Ambiente.

O jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas chamava, há duas semanas, à primeira página, a notícia de que as praias de Cabo Verde estavam sem análises de qualidade. Uma situação agravada com o facto de pelo menos três das praias — Quebra-Canela, Prainha e Gamboa, na cidade da Praia — estarem localizadas numa zona onde estão a ser efetuadas obras, algumas de grande envergadura. Estas três praias são frequentadas durante todo o dia por largas centenas de banhistas, os quais têm assistido a construções na orla marítima, algumas já perante o protesto da parte de frequentadores destes espaços.

O Diretor Nacional do Ambiente, Alexandre Rodrigues, confirmou à Lusa que as últimas análises às águas das praias de Cabo Verde “foram feitas no início de 2016”. Até então, as análises efetuadas mostraram que as águas tinham “qualidade para banho de mar”. “Como não fazemos as análises desde 2016, não podemos aferir sobre a qualidade atual das águas”, adiantou.

Segundo Alexandre Rodrigues, a Direção Nacional do Ambiente (tutelado pelo Ministério da Agricultura e Ambiente de Cabo Verde) está a negociar com laboratórios nacionais a retoma das análises. “Acredito que em 15 dias, mais ou menos, podemos ter os resultados da situação atual”, disse.

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