Acontecesse o que acontecesse, João Sousa já tinha aberto um novo capítulo para o ténis em Portugal: nunca um português tinha chegado tão longe no Open dos Estados Unidos da América, o último dos quatro campeonatos de ténis mais importantes de todo o mundo. O sonho de conquistar este torneio, no entanto, terminou agora: João Sousa, número 48 no ranking da Associação de Tenistas Profissionais, perdeu pelos parciais de 6-3, 6-4 e 6-3 perante o número seis, antigo número 1, do mundo, o sérvio Novak Djokovic. O encontro durou cerca de duas horas.

O confronto entre João Sousa e Novak Djokovic ocorreu durante a qualificação para os quartos de final do Open dos Estados Unidos e aconteceu no principal estádio do campeonato, o Arthur Ashe. O estádio foi batizado com o nome do primeiro vencedor do US Open, que levou para casa um troféu gigantesco e 280 dólares — por ser amador: se fosse tenista profissional o prémio seria de 14 mil euros. Foi nesse mesmo lugar que João Sousa se despediu do campeonato, já com 279 mil dólares de prémio por ter chegado aos oitavos.

Para chegar até aqui, o tenista português teve de eliminar Marcel Granollers, aproveitar a desistência de Pablo Carreno Busta no quinto set e vencer o francês Lucas Pouille. Se tivesse ganho a Djokovic, João Sousa teria arrecadado 475 mil dólares, um valor que agora segue para o bolso do tenista sérvio. Ainda assim, João Sousa termina o Grand Slam com uma eliminação precoce, na primeira ronda, tanto no Wimbledon como no French Open, e na segunda ronda no Australian Open.

O mais longe que João Sousa tinha chegado foi à terceira ronda do Australian Open em 2015 e em 2016; à terceira ronda do Wimbledon em 2016; e à terceira ronda do US Open nos anos de 2013 e 2016. A última vez que o português tinha defrontado Novak Djokovic foi no ano passado no torneio do Grand Slam de Roland Garros em Paris, mas perdeu pelos parciais de 6-1, 6-4 e 6-3.

Novak Djokovic, que está à procura do 14.º major da carreira, vai agora defrontar o vencedor do encontro entre o suíço Roger Federer e o australiano John Millman.

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