O Governo argentino prevê novidades “entre hoje e amanhã” (segunda e terça-feira) sobre o submarino “ARA San Juan”, que tem sido procurado, desde o fim de semana, por uma empresa norte-americana na zona onde desapareceu em novembro de 2017.

“Entre hoje e amanhã vamos ter as primeiras novidades. Já estão colocados todos os submersíveis no Atlântico Sul. Têm uma autonomia de 48 horas”, disse o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, à imprensa, em frente à sede do executivo, em Buenos Aires. O governante assegurou que “as primeiras imagens, os primeiros resultados do que vai ser o primeiro dia da busca”, estarão disponíveis esta terça-feira.

O navio da empresa norte-americana Ocean Infinity chegou na semana passada a águas argentinas e utilizará uma tecnologia que não foi usada até agora na busca do navio desaparecido, que consiste em veículos submarinos autónomos com capacidade de submergir até seis mil metros de profundidade. Aguad referiu que o capitão do navio o informou de que o objetivo é varrer a zona de busca em dez dias, mas o prazo vai até 120 dias.

Questionado sobre se se chegará a saber o que ocorreu ao “ARA San Juan”, que tinha 44 tripulantes a bordo, o ministro afirmou que não se poderá provar nada enquanto não se consiga descobrir algum rasto do submarino. “Não temos elementos para chegar a um resultado”, afirmou.

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Em 15 de novembro de 2017, o submarino, de fabrico alemão, comunicou pela última vez a sua posição, quando regressava desde o porto austral de Ushuaia à sua base no mar da Prata e, desde então, nunca mais se voltou a saber dele.

Como é a vida dentro do submarino argentino desaparecido?