A Casa Branca anunciou, esta segunda-feira, que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, solicitou, numa carta, a realização de um segundo encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, cuja coordenação já está a ser trabalhada.

“O principal objetivo da carta era solicitar, e ver como se pode concretizar, um novo encontro com o Presidente”, disse Sarah Sanders, porta-voz de Donald Trump, numa conferência de imprensa, na Casa Branca, em Washington. Sanders, que classificou a carta do líder da Coreia do Norte como “calorosa e muito produtiva”, salientou que já se está a trabalhar para a concretização deste segundo encontro. A porta-voz evitou dar mais detalhes, como o local e data deste possível segundo encontro entre os dois líderes.

Esta foi a primeira conferência de imprensa de Sarah Sanders em quase três semanas, resultado das tensões entre o governo de Trump e os meios de meios de comunicação social.

O regime de Kim Jong-un tem vindo a tentar uma aproximação à administração de Donald Trump. A 12 de junho, realizou-se uma cimeira histórica entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, na qual foi acordado um programa de desnuclearização. No entanto, no início de agosto, o chefe da diplomacia de Washington, Mike Pompeo, censurou o governo coreano de  “agir de uma maneira inconsistente”, enquanto o presidente acusou a China de dificultar as negociações. Os dois países tiveram já uma outra reunião marcada, mas Trump cancelou a deslocação de Pompeo, por considerar que não foram feitos “progressos suficientes”.

O que está nas entrelinhas do acordo entre Trump e Kim

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