O grupo “Mulheres contra Bolsonaro”, candidato às presidenciais do Brasil, atingiu, na madrugada de quarta-feira, um milhão de membros na rede social Facebook, anunciou uma das líderes do movimento, citada hoje pelo jornal brasileiro O Globo. Em declarações ao jornal uma das líderes do movimento explicou que a intenção do grupo na rede social é criar uma representação contra o candidato Jair Bolsonaro e proteger e defender os direitos das mulheres.

Segundo a pesquisa divulgada na segunda-feira pelo instituto Datafolha, a rejeição de Bolsonaro entre o eleitorado feminino é de 49%. O candidato da extrema-direita às presidenciais do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), atingiu 30% das intenções de voto, segundo a primeira sondagem divulgada na segunda-feira, após o ataque de que o candidato foi alvo.

Em 06 de setembro, Bolsonaro foi esfaqueado, durante uma ação de campanha na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Na campanha, Bolsonaro defendeu os valores tradicionais da família cristã, o porte de armas e ‘prega’ que o combate à violência no Brasil, país que atingiu a marca de 63.800 homicídios em 2017, deve ser feito de forma violenta pelas autoridades.

A polícia brasileira deteve o autor confesso do ataque, que disse ter agido “sob o comando de Deus” e atribuiu o crime às suas diferenças políticas e religiosas com a extrema-direita. O grupo “Mulheres contra Bolsonaro” foi criado em 30 de agosto e é gerido por nove administradoras e 80 moderadoras.

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