A cumprir a promessa de Carlos Tavares, o CEO da PSA, a Citroën vai revelar no Salão de Paris o seu primeiro SUV PHEV, ou seja, híbrido plug-in. A solução estará montada no C5 Aircross que, no que diz respeito à marca gaulesa,  vai ser a estrela do certame cujas portas se abrem a 4 de Outubro, para encerrar 10 dias depois.

O SUV da Citroën mantém intactas as suas características, em termos de espaço e conforto, contanto inclusivamente com os amortecedores de batentes hidráulicos, o que optimiza tanto o comportamento quanto a capacidade de digerir de forma mais eficaz o mau piso.

O C5 Aircross já está disponível  no mercado com uma série de motorizações, tanto a gasolina (1.2 de 130 cv, 1.6 de 180 cv) como diesel (1.6 de 130 cv e 2.0 de 177 cv), todas elas a usufruir apenas de tracção às rodas da frente.

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O C5 Aircross PHEV alia um motor de combustão a uma segunda unidade motriz eléctrica. Enquanto o motor a gasolina, o 1.6 de 180 cv, assegura a tracção em condições normais, o motor eléctrico fornece 80 kW (cerca de 109 cv), associados a uma caixa automática de oito velocidades. E quando a funcionar em conjunto garantem ao SUV um total de 225 cv. O motor eléctrico é alimentado por bateria de 12,3 kWh de capacidade, o que segundo a Citroën garante uma autonomia de 50 km em modo exclusivamente eléctrico, modo de condução em que modelo está limitado a 135 km/h.

O C5 Aircross PHEV vai anunciar, de acordo com a marca francesa, um consumo de 2 litros por cada 100 km, um valor obviamente obtido de acordo com a regulamentação, mas que nada tem a ver com a realidade prática. À semelhança do que acontece com os restantes PHEV, não só este valor é praticamente impossível de conseguir, como é apenas relativo aos primeiros 100 km, quando de início a bateria ainda está carregada a 100%. A partir daí, o mais provável é esperar consumos cinco vezes superiores.

O C5 Aircross PHEV deverá chegar ao mercado em 2020.

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