A EDP Renováveis assinou um contrato de longo prazo para produção e venda de energia solar no Brasil, o primeiro naquele país da América do Sul, informou em comunicado ao mercado

“O projeto, localizado no estado brasileiro de São Paulo, tem uma capacidade total de 199 MW [Megawatt]”. Não foi revelado o valor do investimento na construção da central que deverá começar a produzir em 2022.

O Brasil passa a ser o quarto mercado onde a empresa liderada por Manso Neto vai produzir energia solar, para além dos Estados Unidos, Roménia e Portugal, onde a operação é de reduzida dimensão. Apesar de ser um dos principais operadores mundiais nas renováveis, o principal ativo da EDP Renováveis são parques eólicos.

Numa declaração enviada à imprensa, o presidente executivo da EDP, António Mexia, realça que “este contrato é mais uma prova da importância do Brasil para a estratégia da EDP Renováveis e do grupo no panorama mundial. Esta entrada no mercado brasileiro de energia solar é também uma aposta na diversificação de tecnologias de produção de energia, tendo sempre em conta o papel cada vez mais importante das energias limpas. O Brasil é um mercado prioritário, que nos está a dar boas oportunidades de crescimento”.

Já a EDP Renováveis sublinha que “este projeto permite reforçar a sua presença num mercado com baixo perfil de risco, através do estabelecimento de contratos de longo-prazo, com recursos renováveis atrativos e fortes perspetivas para o setor a médio e longo-prazo”. O contrato tem a duração de 15 anos e entrará em vigor em 2022.

Com este projeto, a EDP Renováveis, controlada em 82,6% pela EDP, diz que passa a ter no Brasil “um GW [Gigawatt] de projetos de energia renovável em construção e desenvolvimento, com início das operações esperadas até 2024 e com tarifas de longo-prazo asseguradas”.

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