A imensa planície salgada no Utah, mundialmente conhecida como Bonneville Salt Flats, é o palco habitual para tudo o que recorde de velocidade, tanto para carros como para motos e, como não podia deixar de ser, bicicletas. A necessidade de ser mais rápido nestes veículos a pedal começou em 1899 e, desde então, não mais parou. Volta e meia, há sempre mais um candidato a assinar o livro dos recordes e estes continuam a aumentar de forma impressionante.

Em 2016, a 15 vezes campeã de ciclismo Denise Mueller-Korenek, uma americana mãe de três filhos, atingiu 147,75 milhas por hora, qualquer coisa como 237,7 km/h, estabelecendo o melhor valor da história. Não contente em ser a recordista do mundo de velocidade em bicicleta, a ciclista regressou a Bonneville este ano, durante o Festival of Speed 2018.

Apostada em melhorar consideravelmente a sua marca, Mueller-Korenek, seguiu um plano de treinos muito complexo, desenhou um fato de competição tão especial quanto leve e uma bicicleta muito especial em termos de peso e distribuição de massa pelas duas rodas. Importante ainda o sistema de desmultiplicação, que permitisse pedalar a um ritmo humanamente possível, movendo as rodas a 295,9 km/h, a velocidade máxima atingida pela ciclista. Brilhante!

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