O número de novos pedidos de asilo aumentou 4% na União Europeia no segundo trimestre do ano, face aos primeiros três meses, mas recuou 12% na comparação homóloga, com a Venezuela em terceiro lugar, segundo o Eurostat. Entre abril e junho, foram apresentados 136.700 novos pedidos de asilo no conjunto dos 28 Estados-membros.

A Síria (13%), o Afeganistão (7%), o Iraque e a Venezuela (6% cada) e a Nigéria (4%) foram, entre abril e junho, os principais países de origem dos requerentes de asilo. O número de pedidos apresentados por venezuelanos subiu 101% face ao segundo trimestre de 2017 e de 84% na variação em cadeia.

Em Portugal, segundo o gabinete de estatísticas da UE, houve um recuo, para os 215 pedidos, de 13% na comparação com o primeiro trimestre e de 18% na comparação homóloga. Angola foi o principal país de origem dos pedidos (60 – 28% do total nacional), seguindo-se a Ucrânia (25 — 15%), a República Democrática do Congo (15 — 7%), Venezuela e Colômbia (10 cada — 5% do total).

A Alemanha foi o país que maior número de novos pedidos de asilo recebeu (33.700, 25% do total da UE), seguindo-se a França (26.100 — 19%), a Grécia (16.300 — 12%) e a Espanha (16.200 — 12%).

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