Carlos César defende que, assim que terminar o processo de investigação do roubo de armas em Tancos, devem ser atribuídas responsabilidades militares. Referiu, numa emissão da TSF, que foi atribuída “prioridade à investigação judicial do caso “mas refere que “Findo este processo não pode deixar de tirar conclusões sobre algo que deve ser feito no sentido de acentuar as responsabilidades sobre aqueles que, de forma pouco eficiente, asseguraram a segurança daquelas instalações.”

Reforça a ideia que “Não havia muito mais a fazer do que fez o ministro para além de demitir o Chefe do Estado-maior do Exército”, que em breve irá terminar o seu mandato. O líder parlamentar socialista sublinha que não é coerente imputar “culpas ao Governo por um acontecimento de que o Governo é alheio”.

Por sua vez, Luís Montenegro deixa pesadas críticas ao Ministro da Defesa e ao Chefe do Estado-maior do Exército que tomaram as rédeas do caso, dizendo que “não são edificantes quer da cúpula política, no caso do Governo, quer da cúpula militar, no caso das Forças Armadas (…) dá a sensação que andaram os dois a apanhar bonés”.

Montenegro condena a credibilidade das forças armadas, referindo que é necessário constituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para que haja um “esclarecimento cabal” do que aconteceu em Tancos, diz à TSF. Carlos César admite ainda que embora seja uma matéria “sensível”, que o Partido Socialista está pronto para trabalhar nesse sentido.

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