O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse na terça-feira que o Irão “pagará com o inferno” se aquele país prejudicar cidadãos norte-americanos, os Estados Unidos ou os seus aliados.

“Se se atravessar com os nossos aliados ou com nossos parceiros, se prejudicar os nossos cidadãos, se continuar a mentir, a enganar, sim, [o Irão] pagará com o inferno”, avisou Bolton na cimeira anual de lobistas Unidos Contra um Irão Nuclear.

Na terça-feira, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder iraniano, Hassan Rohani, trocaram algumas palavras que confirmam o momento de tensão nas relações entre os dois países.

Enquanto Trump pediu ao mundo para isolar o Irão, Rohani disse que o líder dos EUA quer que “todas as instituições internacionais sejam ineficazes”.

As declarações de Bolton surgem depois, também, do atentado que causou 25 mortos, no sábado, durante uma parada militar na cidade iraniana de Ahvaz.

Teerão identificou como responsáveis do ataque grupos separatistas takfiri (radicais sunitas), argumentando que são “patrocinados por países reacionários árabes”, como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes Unidos, aliados dos Estados Unidos.

O Irão prometeu ao povo que “punirá os grupos terroristas e suas entidades afiliadas em qualquer lugar da região e do mundo”. O líder supremo do país, Ali Khamenei, advertiu que esses países serão punidos “severamente”.

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