A polémica série documental da Netflix, ‘Making a Murderer’ (2015), fica disponível no dia 19 de outubro, focando-se nos pedidos de revisão judicial dos casos de Steven Avery e do seu sobrinho Brandon Dassey, condenados a uma pena de prisão perpétua pelo assassinato da fotógrafa Teresa Halbach.

Na segunda temporada, é esperada uma descrição detalhada sobre os pedidos de reavaliação das sentenças atribuídas a Avery, condenado em 2005 por homicídio de primeiro grau da fotógrafa Teresa Halbach, e de Dassey, que em 2007 confessou ter participado no assassinato com o seu tio.

Falámos com as autoras da série “Making a Murderer”

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É importante referir que este documentário abre uma janela privilegiada ao espectador sobre as complexidades da justiça criminal americana, inclusive inclui os testemunhos pessoais de Avery, Dassey, das suas famílias e das equipas de advogados envolvidas no caso. Em declaração ao The Guardian, as realizadoras do documentário, Moira Demos e Laura Ricciardi, referem que “pudemos registar a experiência de ambos enquanto condenados e enquanto presos, são dois homens que estão neste momento a cumprir penas de prisão perpétua e que alegam ser inocentes pelos crimes dos quais os acusaram”

A estreia da primeira temporada deste documentário remonta a dezembro de 2015 e desde então, assim que o caso ganhou mediatismo à escala global, que tanto Avery como Dassey pediram um pedido de reavaliação dos seus casos. No entanto, no caso de Dassey, em junho deste ano o seu pedido foi revogado pelo Supremo Tribunal e a pena que lhe foi atribuída após a sua confissão, permaneceu inalterada. Quanto a Avery, embora tenha contestado a veracidade das provas apresentadas contra si no seu primeiro julgamento, também lhe foi negada a possibilidade de um novo julgamento.

Tal foi a fama que a série alcançou que com a sua primeira temporada mais de 275 mil pessoas assinaram uma petição para que o então presidente Obama interviesse no caso de forma a que Steven Avery fosse libertado.