“Todas as opções estão em cima da mesa. Todas. As fortes, as menos fortes – e vocês sabem a que me refiro quando falo em fortes”, atira Donald Trump, citado pela Agence France Presse (AFP). A declaração foi feita a um grupo de jornalistas na ONU.

Trump garantiu que o seu único desejo é “ver a Venezuela endireitada”. “Quero que as pessoas tenham segurança. Vamos cuidar da Venezuela. O que está a acontecer na Venezuela é uma vergonha”, completou. Na terça-feira, Trump disse que o presidente Nicolás Maduro poderia ser derrubado “rapidamente” se os militares venezuelanos desejassem.

Pouco antes, no discurso na Assembleia Geral da ONU, Trump lamentou a “tragédia humana” que a Venezuela vive, lembrando que há poucos anos era “um dos países mais ricos da Terra” e que hoje está “arruinado” pelo socialismo, que, disse, conduziu “seu povo à abjeta pobreza”. “Pedimos às nações reunidas aqui que se unam a nós no pedido de restauração da democracia na Venezuela”, afirmou.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, acusou o presidente dos EUA de aproveitar o espaço na ONU para promover a “desestabilização” da Venezuela para fins eleitorais. “Agredir a Venezuela, ou Cuba, é receber votos para ganhar na Flórida, para ganhar no Congresso nas eleições [intercalares] de novembro e para continuar a trabalhar na reeleição”, disse.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR