A confiança dos consumidores diminuiu entre junho e setembro, afetada pelas perspetivas mais negativas das famílias relativamente à evolução do desemprego e à evolução da situação financeira do agregado familiar, depois de este indicar ter atingido o valor mais alto de sempre em maio, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de uma queda também no indicador de clima económico em setembro.

O indicador de confiança dos consumidores está a diminuir há quatro meses, depois de em maio ter atingido o valor mais elevado de sempre em maio deste ano – a série existe de 1997. As famílias estão mais pessimistas em relação às perspetivas de emprego e à situação financeira do seu agregado familiar, mas estão ainda assim mais otimistas em relação à situação económica do país.

O indicador de clima económico também diminuiu em setembro, depois de ter estabilizado em agosto e de em julho ter atingido o máximo de sempre. Os indicadores de confiança diminuíram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços. Só no comércio é que o indicador setorial registou um aumento.

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