Os pilotos alemães decidiram juntar-se à greve de sexta-feira na Ryanair, que decorre em seis países, incluindo Portugal, argumentando que a companhia aérea ainda não melhorou a sua oferta desde a última greve. Em comunicado, o sindicato VC informou que a convocatória de greve abrange todos os pilotos das bases alemãs e que “todos os voos que partem da Alemanha entre as 03h01 de sexta-feira até às 02h59 de sábado (horas locais) serão afetados”.

Na quarta-feira, a companhia aérea de baixo custo reviu em baixa o número de voos que vão ser cancelados na sexta-feira, devido à greve agendada para 150, dos 190 inicialmente previstos.

A greve dos tripulantes de cabine afetará as bases de Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda, Itália e Alemanha, tendo os pilotos da Holanda, associados do VNV, anunciado que se juntavam também ao protesto. Em comunicado, a empresa indicou que a redução se deve ao facto de a “grande maioria” dos empregados ir “trabalhar com normalidade”, sem referir mais detalhes.

Desta forma, mais de 92% dos 2.400 voos da Ryanair programados para sexta-feira “não serão afetados pela greve desnecessária e operarão com normalidade”, refere a empresa na nota.

A companhia aérea, que está há vários meses envolvida em disputas laborais assegura que enviou mensagens a todos os clientes afetados, informando-os do cancelamento do seu voo, assim como das opções disponíveis. Em causa, segundo a companhia, estão 30 mil de um total de 450 mil passageiros. Os tripulantes têm reivindicado a aplicação das leis laborais nacionais e não as irlandesas.

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