O presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, rejeitou esta terça-feira as críticas da prática de preços “pornográficos” nos voos para a ilha da Madeira, acusação feita pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.

Ao falar na Comissão de Inquérito no Parlamento Regional sobre a política de gestão da companhia em relação à Madeira, Antonoaldo Neves considerou que a utilização do termo “pornográfico” para classificar os preços praticados pela companhia constitui um desrespeito para com os 10.800 trabalhadores da empresa, já que estes “não fazem pornografia”.

Antonoaldo Neves reafirmou que os preços praticados pela companhia são “módicos” e que a empresa “não é pública”. “A palavra módica para tarifa está relacionada com o nosso dever como companhia aérea de estimular” a procura, disse, sublinhando que só trabalha com “factos e dados” e garantindo também que a tarifa média da TAP hoje ronda os 100 euros.

O PSD, através do deputado Carlos Rodrigues, realçou, no entanto, que a obrigação do Parlamento Regional é defender os interesses dos 250 mil habitantes do arquipélago e exibiu dados que apontam para um preço médio de 359 euros por viagem no mês de outubro.

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