Se a venda de veículos amigos do ambiente fosse o totobola, podia-se dizer que a BMW apostou numa dupla, promovendo por um lado versões eléctricas, alimentadas por bateria (o i3 e o i3S), mas por outro oferecendo uma versão com extensor de autonomia, ou seja, um gerador de electricidade a bordo, o i3 REX (ou EXA). Com o objectivo de não assustar os potenciais clientes com a reduzida autonomia do seu modelo eléctrico, o i3 REX era um eléctrico que podia ir mais longe, mas poluindo.

O extensor de autonomia do REX consistia num motor bicilíndrico de moto, com 647 cc e 38 cv, que accionava um gerador de energia, destinado a carregar a bateria. Alimentado por um depósito de gasolina com 9 litros de capacidade, o motor a combustão do REX permitia-lhe ir mais longe, mas à custa de emitir CO2 e os poluentes dos motores a combustão, desvirtuando os objectivos de um veículo eléctrico.

BMW oferece ao i3 mais bateria e mais autonomia

Com o incremento da autonomia, especialmente agora que se prepara para trocar a bateria que fornecia até aqui, com apenas 33,2 kWh, por uma nova e maior, com 42,2 kWh – que deverá passar a estar disponível antes do final do ano, em princípio Novembro –, a BMW entendeu que o i3 já não necessitava da versão REX.

Com a nova bateria, o i3 aumentou a autonomia de 235 ou 255 km (dependendo dos pneus utilizados), para 285 km ou 310 km, ou seja, pouco menos do que o reivindicado pelo i3 REX. Com o seu depósito de 9 litros, o extensor de autonomia dava apenas para percorrer mais 150 km.

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