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A primeira derrota de Casillas naquele que era o seu terreno mágico

Este artigo tem mais de 5 anos

No Estádio da Luz, Casillas ganhou uma Liga dos Campeões, venceu dois jogos e empatou outro — sempre com grandes exibições. Nunca tinha perdido no terreno dos encarnados. Até este domingo.

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PEDRO_ROCHA

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Muitos jogadores têm os seus terrenos sagrados, aqueles onde somam vitórias, conquistam títulos e onde tudo lhes parece sair bem. Para Casillas, o Estádio da Luz tinha um pouco esse estatuto: o guarda-redes do FC Porto nunca tinha perdido no campo encarnado e tinha sempre conseguido boas exibições, quase sempre condizentes com os resultados da sua equipa.

Nunca tinha perdido, até hoje. E bem que Casillas tentou inverter a história. O clássico com o Benfica não lhe trouxe grandes calafrios — na verdade, a nenhum guarda-redes — mas tudo o que havia para defender, o espanhol defendeu. Tirando o remate oportuno de Seferovic, que daria a vitória encarnada à passagem da hora de jogo, o guardião travou o remate de Gabriel, que encheu o pé esquerdo depois de uma boa jogada coletiva do Benfica, e ainda desarmou Seferovic numa arrancada do suíço que podia ter dado golo.

A relação com o Estádio da Luz começou antes mesmo de Casillas vestir a camisola do FC Porto. Ainda era companheiro de Cristiano Ronaldo no Real Madrid e levantava a décima Liga dos Campeões no recinto encarnado. A vitória foi alcançada no prolongamento, depois de um empate a um no tempo regulamentar. Curiosamente, o guardião até não esteve particularmente bem no golo de Diego Godín, mas sorriu no final.

Já como guardião portista, Casillas voltou a agigantar-se na baliza encarnada em fevereiro de 2016, na primeira deslocação à Luz — que terminaria com vitória dos azuis e brancos por 2-1. Na retina ficou, sobretudo, uma estirada do outro mundo a remate de Martins Indi para a própria baliza. De tal forma que Gaitán, no final, reconheceu mesmo que Iker teve “uma grande noite”.

Seguiu-se o empate a um golo, em abril do ano seguinte. O Benfica bem tentou desfazer o nó do encontro e dar vitória aos 60 mil adeptos que encheram a Luz. Mas todas as tentativas esbarraram em Casillas — que o digam, sobretudo, Jonas e Mitroglou que viram o espanhol fazer duas defesas decisivas aos 62 e 65 minutos.

Já este ano, na vitória que, praticamente, colocou o nome do FC Porto nas faixas de campeão nacional, Casillas confirmou a tendência para brilhar no terreno do rival. Sobretudo num remate à queima roupa de Pizzi, que testou os reflexos do experiente guardião, mas também num tiro de Cervi, depois de uma impressionante arrancada do argentino pela esquerda.

Depois… depois foi história. Herrera marcou o golo decisivo aos 90 minutos, o FC Porto passou para a frente do campeonato e sagrou-se campeão. Esse jogo foi, mais tarde, recordado por Casillas em entrevista. “O jogo com Benfica, em que ganhámos 1-0 no minuto 90 e isso quase nos garantiu o título. É um pouco duro para o rival, mas para nós… Jogar num estádio como a Luz, com 70 mil adeptos do Benfica, e vê-los calados por dois ou três minutos por termos marcado aos 90 agradou-me bastante“, referiu na altura o guardião espanhol. Este domingo, a magia desfez-se. Mesmo com as iniciativas determinantes do espanhol, o FC Porto não conseguiu evitar a derrota no terreno sagrado de Casillas.

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