O trio de Carla Bley é o destaque do Festival Jazz ao Centro (17 a 27 de outubro), que apresenta este ano como novidades a realização de concertos gratuitos na Baixa de Coimbra e nos transportes públicos.

A compositora e pianista norte-americana de 82 anos apresenta-se em trio no palco do Convento São Francisco, em Coimbra, na noite de 26 de outubro. Estará acompanhada, como é habitual, por Andy Sheppard (saxofone) e Steve Swallow (baixo eléctrico).

“É um privilégio assistir a um concerto de uma lenda viva do jazz”, resume o diretor artístico do festival, José Miguel Pereira. O bilhete para o concerto da norte-americana custa dez euros.

O Festival Jazz ao Centro – Encontros internacionais de jazz de Coimbra aposta na XVI edição “na riqueza de abordagens do jazz”, ao mesmo tempo que tenta levar este género musical ao encontro dos cidadãos de Coimbra, através da realização de concertos gratuitos em transportes públicos e em lugares emblemáticos do concelho.

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Segundo o diretor artístico, estão previstos “concertos inusitados em autocarros, no que constitui uma aproximação a públicos diversos”, além de vários concertos de entrada gratuita em parceria com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra.

Para lá de Carla Bley, destaca-se no cartaz o concerto de Mário Laginha, que apresenta, no dia 27, o seu projeto internacional no Salão Brazil, na Baixa de Coimbra.

O festival arranca a 17, no Museu Nacional Machado de Castro, com as compositoras e instrumentistas Sylvie Courvoisier (piano) e Mar Halvorson (guitarra). O bilhete geral custa oito euros e o de estudante seis euros.

No dia 18, o destaque vai para o Salão Brazil, onde se apresenta o trio nacional composto por Rodrigo Pinheiro (piano), Gabriel Ferrandini (bateria) e Pedro Sousa (sax tenor/barítono). No dia seguinte, no mesmo local, será a vez de conhecer o projeto Centauri, do guitarrista português André Fernandes. Os bilhetes gerais para estes concertos custam sete euros.

Ainda no Salão Brazil, no dia 20, apresenta-se o projeto português Lokomotiv, encabeçado pelo contrabaixista Carlos Barreto (oito euros).

O festival encerra no Salão Brazil, a 27, com o projeto Corda Bamba, que inclui músicos portugueses, ingleses e americanos. “Temos um cartaz diversificado, num festival que ao longo de 16 anos nunca parou de evoluir”, resume José Miguel Pereira.