Seja para brincar ou para usar em trabalho, os drones tornaram-se, se não imprescindíveis, pelo menos inultrapassáveis, pelas imagens que conseguem, seja a fotografar ou a filmar os miúdos, ou para ter mais material que valorize vídeos profissionais. Podem ainda ser utilizados apenas pelo prazer de voar, mas o que não podem é servir para espiar a vizinhança ou colocar em risco aviões.

Fala-se muito dos perigos de um embate de um drone contra um avião comercial e dos danos que isso poderia acarretar, sendo esta uma ameaça real na maioria dos aeroportos. O Instituto de Pesquisa da Universidade de Dayton (UDRI, na sigla em inglês) decidiu ir mais longe e demonstrar  as consequências de um embate de um drone, um Phanthom 4 da DJI, um dos mais populares apesar de ter um preço ligeiramente abaixo dos 2.000€, contra a asa de um avião comercial a deslocar-se a 383 km/h, a velocidade de aproximação de um aparelho quando já está relativamente próximo do solo.

Apesar de ter apenas 952g, o drone rasga o alumínio que reveste a asa e penetra na estrutura, gerando potencialmente danos consideráveis nos cabos e mecanismos que ali se encontram. Além dos prejuízos aerodinâmicos, a colisão provocaria igualmente, como é evidente no vídeo, alterações significativas na aerodinâmica do aparelho.

Como os drone possuem um peso similar ao de muitos pássaros de maior porte, tipo pombos ou gaivotas, os investigadores compararam igualmente os danos, caso fosse um pássaro, e não um drone, a chocar com a asa àquela velocidade. E os resultados, bem explicados num vídeo publicado pela Aviation International, demonstra isso mesmo. Apesar de existir maior degradação aerodinâmica, há muito menos intrusão e, logo, menores danos estruturais e de sistemas de controlo no interior da asa.

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