A libertação pela justiça turca do pastor evangélico norte-americano Andrew Brunson “vai levar a boas relações, talvez excelentes, entre os Estados Unidos e a Turquia”, afirmou este sábado o Presidente norte-americano, Donald Trump.

Trump reafirmou que não houve “nenhum acordo com a Turquia para a libertação e regresso” de Brunson, no centro de uma grave crise diplomática, e expressou “grande reconhecimento”, afirmando ter “agradecido” ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, “a sua ajuda”.

O pastor evangélico, que deve chegar este sábado a Washington, vai ser recebido por Trump “na Sala Oval” da Casa Branca “às 14:30” (19:30 em Lisboa).

“Vai ser magnífico vê-lo e conhecê-lo. É um grande cristão que passou por uma experiência dura”, escreveu Trump no Twitter.

Brunson partiu na sexta-feira da Turquia e fez uma escala na Alemanha para exames médicos, devendo aterrar este sábado cerca das 12:00 locais (17:00 em Lisboa) na base aérea de Andrews, no Maryland, arredores de Washington.

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Andrew Brunson, 50 anos, a viver na Turquia há mais de duas décadas, cumpria uma pena de três anos e um mês de prisão por “espionagem” e “atividades relacionadas com o terrorismo”.

Na sexta-feira, um tribunal de Aliaga, na região de Izmir, oeste da Turquia, ordenou a sua libertação tendo em conta o tempo que já passou detido e o seu comportamento durante o processo.

O pastor, que rejeita as acusações, tinha sido transferido a 25 de julho para prisão domiciliária por motivos de saúde.