Segundo um comunicado do chefe do Governo israelita, “O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, falou por telefone com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que disse que está a considerar reconhecer de forma oficial [Jerusalém] como capital de Israel e transferir a embaixada australiana“.

Morrison foi nomeado chefe do executivo em agosto, depois de uma revolta interna no Partido Liberal australiano, e pode converter o seu país no quarto a abrir a sua representação diplomática na Cidade Santa.

Donald Trump fez dos Estados Unidos da América o primeiro país a tomar esta decisão, em dezembro de 2017, o que rompeu com décadas de consenso internacional sobre a Cidade Santa, cuja parte oriental é ocupada por Israel desde 1967 e reivindicada pelos palestinianos como capital do seu Estado. De seguida, a Guatemala e o Paraguai tomaram decisão idêntica.

Mas em setembro, o Governo do atual Presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, disse que iria anular a decisão, “absolutamente unilateral e sem consulta, sem qualquer tipo de elementos, nem argumentos fundados no Direito Internacional”, tomada pelo presidente cessante, Horácio Cartes, e anunciou o fecho da embaixada.

Esta decisão provocou mal-estar em Israel que, por seu lado, decidiu encerrar a sua representação em Assunção.

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