A Plataforma Pela Reposição das Scut na A23 e A25 lamentou esta quinta-feira que o Orçamento do Estado para 2019 apresente “uma mão cheia de nada” face às portagens, uma “falta de respeito pelas populações do Interior”.

“A Plataforma Pela Reposição das SCUT na A23 e na A25 procedeu a uma primeira análise ao Orçamento d0 Estado para 2019 e constatou que no que concerne a portagens temos uma mão cheia de nada”, refere a Plataforma, em comunicado.

Adianta que, ao contrário de outras medidas para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e uma ou outra “medida desgarrada e insuficiente” para o Interior, a abolição e ou redução do preço das portagens não constam da proposta de Lei do Orçamento do Estado, aparecendo apenas no documento designado “Relatório do OE”.

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“Ainda assim, limita-se a dizer que no decorrer de 2019 se verificará a redução para os veículos de transporte de mercadorias, não dizendo nem quando, nem como se vai processar essa redução e deixando de fora dessa redução os trabalhadores e a população em geral”, lê-se no documento.

A Plataforma regista como “negativo e falta de respeito pelas populações e empresas do Interior” o facto de as portagens não constarem da versão do OE entregue na Assembleia da República.

Face à análise feita, a Plataforma decidiu desenvolver, com caráter de urgência, algumas medidas, onde se incluem pedidos de audiência ao ministro do Planeamento e Infraestruturas, ministro-Adjunto e da Economia e à Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Vão ainda reafirmar o pedido de audiência ao presidente da República e elaborar e publicar uma carta aberta ao primeiro-ministro, que vai ser subscrita por várias personalidades da vida pública do Interior.

“A Plataforma reafirma que sempre que o primeiro-ministro, o ministro do Planeamento e Infraestruturas ou o Presidente a República se desloquem aos distritos de Castelo Branco e da Guarda se fará representar com uma delegação, preparada para manifestar o seu desagrado, conforme as circunstâncias, estando ainda sempre em agenda a realização de ações públicas nestes distritos ou fora deles”, concluem.

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