A União Europeia e o Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram esta sexta-feira um protocolo de contribuição no valor de 2,5 milhões de euros de apoio ao ciclo eleitoral da Guiné-Bissau, que termina em 2019.

“A melhor maneira que o povo da Guiné-Bissau tem de agradecer ao contribuinte europeu é aderir massivamente ao recenseamento, não importa quão difícil ou demorado, e depois às urnas”, afirmou Alexandre Borges Gomes, Encarregado de Negócios da representação da União Europeia em Bissau.

Alexandre Borges Gomes destacou também que além do apoio de 2,5 milhões de euros para as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, e presidenciais, que se devem realizar em 2019, a União Europeia já disponibilizou este ano cinco milhões de euros para manter a Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau.

“Há mais 7,5 milhões de euros já atribuídos para cobrir todo o ciclo eleitoral até agosto de 2019”, precisou.

O representante do secretário-geral da ONU no país, José Viegas Filho, afirmou que a contribuição dada pela União Europeia “dá garantias” de que a Guiné-Bissau conseguirá organizar o processo eleitoral.

O primeiro-ministro guineense também esteve presente na cerimónia e agradeceu em nome da população guineense, que deve, disse, pressionar as instituições do país para que no futuro a Guiné-Bissau “possa criar condições para financiar as suas próprias eleições”.

“A democracia começa na capacidade de nós criarmos instituições que possam gerir a nossa vida de modo a financiarmos a nossa democracia como sinal de posicionamento, de decisão interna e adoção por nós mesmo do exercício democrático”, afirmou Aristides Gomes.

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