Rebeldes Mai Mai assassinaram dois agentes de saúde que acompanhavam o exército da República Democrática do Congo (RD Congo) na província de Nord-Kivu, a leste do país africano, atingida por uma epidemia de ébola, anunciou o Governo

O ministro da Saúde da RD Congo, Oly Ilunga, afirmou, no sábado, que os dois elementos, que se encontravam desarmados, numa zona com muitos grupos armados, foram mortos quando os rebeldes irromperam de uma floresta e dispararam tiros.

Ilunga afirmou que se admite que os rebeldes premeditaram o ataque ao destacamento do exército congolês, no qual estavam os dois agentes médicos para assistirem os elementos oficiais de saúde, numa região em que existe uma epidemia de ébola, declarada a 1 de agosto.

O ministro da Saúde da RD Congo relatou que tem havido “numerosas agressões” contra elementos da área da saúde a operarem na província de Nord-Kivu.

Este mês, em Beni, dois membros da Cruz Vermelha ficaram feridos com gravidade após uma confrontação com rebeldes.

Em setembro, os rebeldes atacaram civis, impedindo as ações de combate ao vírus do ébola durante dias, o que agravou a propagação.

“Agentes de saúde não são alvos para os grupos armados”, asseverou Oly Ilunga, acrescentando que “os agentes continuam a estar no terreno diariamente para desempenharem a missão que lhes foi confiada”.

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