Está localizado em Leicester, no Reino Unido, o hospital em que uma criança pode encarar uma operação como algo não tão traumático e, quem sabe, até com um pequeno twist positivo. Tudo porque a administração tem uma frota de minicarros eléctricos que os petizes podem conduzir através dos corredores até à sala de operações.

Os responsáveis pelo Childrens Hospital, no Leicester Royal Infirmary, no coração do Reino Unido, tiveram uma ideia tão simples quanto brilhante. Para atenuar o stress pré-operatório, os empregados cotizaram-se para reunir a verba necessária para adquirir um minicarro eléctrico, que os pacientes de mais tenra idade poderiam conduzir pelos corredores e deslocar-se, ao volante, até à sala de operações. Os resultados foram tão satisfatórios quanto o sorriso na cara das crianças, à medida que se aproximavam do local em que se iria realizar a intervenção cirúrgica. E tudo correu lindamente, até o carro avariar e deixar de alegrar a pequenada, suavizando uma situação que se é problemática para adultos, é-o mais ainda para os mais pequenos.

Salvou a situação uma família local, proprietária da Sturgess Motor Group, especializada na venda de automóveis novos e usados, que entregou uma frota de seis minicarros ao hospital de crianças, “como forma de agradecimento ao estabelecimento de saúde”, pois também os seus petizes já tinham ali sido pacientes, “pelo que reconheciam a importância de criar condições menos perturbadoras para as crianças”, estivessem elas a braços com uma situação oncológica ou um mero osso partido..

E, provavelmente para promover corridas para ver quem é o primeiro a chegar ao bloco operatório,  a frota é composta por versões reduzidas de veículos muito populares, com ênfase nos SUV, do Land Rover Defender ao Volvo XC90, passando pelo Range Rover. Presente está igualmente o icónico Fiat 500 e os desportivos Alfa Romeo 4C e o Jaguar F-Type.

Para Julie Clerc, patrona dos University Hospitals de Leicester, “a viagem até ao bloco operatório pode ser traumática, mesmo para adultos, o que nos levou a pensar numa forma de tornar essa deslocação mais agradável para os mais novos”. O que, ao que tudo indica, foi conseguido.

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