(PJ) do Porto está a investigar a ligação entre o autarca e o empresário José Simões Agostinho já implicado no alegado esquema de corrupção que terá desviado sete milhões de euros dos cofres do TPNP. O autarca, e ex-secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, diz que a suspeita não é verdadeira, mas confirma que a PJ efetuou buscas ao seu computador no passado mês de junho.

José Simões Agostinho foi detido, na semana passada, no decurso da Operação Éter. Foi libertado com uma caução de 75 mil euros, proibição de contactar os restantes arguidos — Melchior Moreira, presidente do TPNP, Isabel Castro, Gabriela Escobar e Manuela Couto — e de frequentar as instalações do TPNP.

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O alegado esquema de corrupção teria como principal objetivo favorecer uma empresa de comunicação, de Manuela Couto, e outra da área tecnológica, de José Simões Agostinho, na adjudicação de ajustes diretos. Estas adjudicações, por ajuste de direto, poderão ser consideradas ilícitas por não respeitarem as regras da contratação pública. O esquema terá começado há dois anos.

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