Um dos procuradores do caso Tancos vai passar a integrar a Direção Nacional da Polícia Judiciária (PJ). João Melo foi convidado por Luís Neves, diretor da PJ, há vários meses, pouco depois de este ter sido nomeado pelo Governo para assumir os destinos desta força policial, mas só agora aceitou a proposta.

A notícia foi avançada esta quinta-feira pela revista Sábado. O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) ainda terá de aprovar a comissão de serviço do procurador. Até segunda-feira, e de acordo com a informação avançada pela Sábado, o pedido para que João Melo integre e Direção Nacional da PJ ainda não tinha dado entrada. Algo que pode vir a acontecer a breve trecho.

O procurador do DCIAP era responsável pela prevenção no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, o que o levou a trabalhar várias vezes de perto com Luís Neves, que até a assumir a Direção Nacional da PJ era o responsável pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo.

João Melo tem 57 anos, nasceu em Ponta Delgada, e entrou para o Ministério Público em 1988. Fez parte de processos como o Face Oculta ou o Noite Branca.

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