A Venezuela condenou esta quinta-feira em comunicado o alegado apoio da União Europeia (UE) a “teses desestabilizadoras” contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro e acusa a organização europeia de ser um “suporte útil” das políticas norte-americanas contra Caracas.

“A Venezuela manifesta a sua mais forte condenação às declarações hostis e infames proferidas pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, após um encontro em Bruxelas, com o Presidente da Colômbia (Iván Duque Márquez), em que deixou claro o seu apoio às teses desestabilizadoras que alguns governos belicistas pretendem impor na Venezuela”, lê-se num comunicado do Ministério de Relações Exteriores venezuelano.

Segundo Caracas, “é inaceitável que, com base nas repetidas mentiras de Ivan Duque (…) as mais altas autoridades burocráticas da União Europeia desviem a atenção dos múltiplos e inadiáveis problemas que enfrentam os povos da Europa, para ajoelhar-se perante posições ofensivas contra o governo revolucionário, com o propósito de provocar uma rutura da ordem constitucional na Venezuela”.

O Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse quarta-feira que as acusações de violação dos Direitos Humanos pelo Presidente Nicolás Maduro deveriam ser tratadas pelo Tribunal Penal Internacional.

“Isto é agora um assunto para o sistema de justiça internacional. Este homem tem que ser levado perante os tribunais”, disse, após reunir-se com o primeiro mandatário colombiano, Iván Duque, em Bruxelas.

A reunião entre ambos esteve centrada num pedido de ajuda financeira da Colômbia para tratar da migração venezuelana.

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