O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, confirmou esta sexta-feira à SIC a realização de uma “grande manifestação nacional” no dia 15 de novembro, em Lisboa, que irá juntar trabalhadores do setor privado e da administração pública. O protesto servirá para “influenciar o Orçamento e para rejeitar a proposta de legislação laboral que o Governo apresentou e que dá continuidade à sua política de direita”, declarou Arménio Carlos à SIC.

Os trabalhadores da administração pública, que têm os salários congelados desde 2009, estão esta sexta-feira em greve para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado uma verba para aumentos salariais. A paralisação está a afetar vários serviços municipais, hospitais e escolas. Esta poderá também comprometer o funcionamento de tribunais e finanças.

De acordo com os dados fornecidos à Agência Lusa pela Frente Comum, ao início da manhã, mais de duas dezenas de hospitais aderiram à greve, com adesões a rondar os 60% no turno da noite. Os serviços hospitalares de S. José, Santa Maria, em Lisboa, e Beja tiveram uma adesão de 100%. A recolha do lixo também foi afetada.

Mais de duas dezenas de hospitais com adesão à greve entre 60 e 100%

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