As mortes por doenças associadas ao VIH/Sida em Moçambique baixaram para 69.843 em 2017 face a 73.248 em 2016 e 79.124 em 2015, indicam dados do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS) divulgados esta sexta-feira. Em 2014, morreram por doenças associadas ao VIH/Sida 87. 629 pessoas, refere o relatório.

O CNCS considera que a redução do número de mortes deve-se ao aumento da cobertura do tratamento antiretroviral, que atingia cerca de 81% de pessoas portadoras do VIH/Sida em 2017.

A província da Zambézia, centro de Moçambique, registou o maior número de novas infeções, alcançando 26 novos casos, e a cidade de Maputo teve o menor número, com 4.228 novas infeções.

No ano passado, prossegue o relatório do CNCS, 1.320 unidades de saúde em Moçambique ofereciam tratamento antiretroviral e a taxa de doentes que se submetem ao tratamento por um período igual a 12 meses era de 70%. Quanto à taxa de transmissão do VIH/SIDA de mães para bebés, situava-se nos 14%.

O Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/Sida (IMASIDA), divulgado em 2015, apontava que a taxa de prevalência de HIV/Sida em Moçambique era de 17,5% em homens e 23,4% em mulheres, na faixa etária entre 35 e 39 anos, fazendo de Moçambique um dos países mais afetados do mundo.

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