A câmara municipal de Madrid aprovou esta segunda-feira, em sessão extraordinária, o projeto de encerramento ao trânsito do centro da cidade, que a partir de 30 de novembro só será acessível aos habitantes e aos condutores de veículos não poluentes.

Esta medida está a ser preparada desde 2016 e é a mais importante da legislatura da autarquia presidida por Manuela Carmena, do movimento Agora Madrid (uma coligação de partidos de extrema-esquerda), que os socialistas do PSOE também apoiam.

O objetivo é a redução da poluição em 40% e a diminuição do tráfego em 37%, para que seja mais agradável aos peões andarem na zona, que também ficará mais bem preparada para as bicicletas e outros meios de transporte sustentáveis.

“É um dia muito importante no que diz respeito ao combate à poluição e à preservação da saúde dos cidadãos. Atrever-me-ia a dizer que é um dia histórico”, disse a responsável pelo Meio Ambiente e a Mobilidade da autarquia, Inés Sabanés, que anunciou a aprovação do projeto.

A medida, que teve a oposição dos partidos de direita (Partido Popular e Cidadãos), pretende eliminar o tráfego de passagem — sem origem ou destino no centro -, um total de 58.600 deslocações diárias, segundo as previsões do município.

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