Mais de 4.500 militares e polícias vão desfilar na Avenida da Liberdade, Lisboa, no próximo domingo, para assinalar os cem anos do Dia do Armistício, que pôs fim à I Guerra Mundial, a 11 de novembro de 1918.

A iniciativa, organizada pela Liga dos Combatentes e pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), é presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que discursará.

A cerimónia militar integra 3.437 militares das Forças Armadas, 390 militares da GNR, 390 polícias da PSP, 160 antigos combatentes, 80 militares de forças estrangeiras [Alemanha, Estados Unidos da América, França e Reino Unido], e 180 alunos do Colégio Militar e dos Pupilos do Exército, divulgou esta segunda-feira o EMGFA.

A cerimónia conta ainda com 111 viaturas e motos das forças de segurança, 86 cavalos, 78 viaturas das Forças Armadas, 11 aeronaves e dois navios fundeados junto ao Terreiro do Paço.

Portugal participou na Grande Guerra com cerca de cem mil homens ao lado dos aliados, enviando para a frente ocidental o Corpo Expedicionário Português, em 1917.

Os soldados portugueses estiveram também presentes na frente de Angola, em 1914-1915, em Moçambique, entre 1914 e 1918, e em França, em 1917 e 1918.

Em comunicado, o EMGFA destaca que a cerimónia “pretende homenagear a paz e honrar a memória de todos os que lutaram e morreram pela pátria”.

A cerimónia começa cerca das 11h00 com Honras Militares ao Presidente da República, revista das forças em parada ao longo da Avenida, e uma homenagem aos mortos, com a deposição de uma coroa de flores e a passagem de quatro aeronaves F-16.

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