María Dolores de Cospedal, ex-secretária-geral do PP e antiga ministra da Defesa de Rajoy, anunciou esta segunda-feira a sua demissão da direção do PP, depois da divulgação de gravações com o ex-comissário da polícia José Manuel Villarejo.

Nas gravações, a ex-secretária-geral deste partido espanhol queria obter informações confidenciais sobre a envolvência de Javier Arenas, líder do partido na Andaluzia, no Caso Gürtel, um escândalo de corrupção ligado ao PP que já estava a ser investigado pelas autoridades. Contudo, Cospedal ainda se mantém no Congresso.

De acordo com o jornal El País, a dirigente popular justifica a sua demissão pelos “múltiplos ataques” recebidos depois da difusão das gravações com Villarejo e “para evitar que estes se prolonguem” ao seu partido político.

Gravações mostram escândalo de espionagem na cúpula do PP em Espanha

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