António Borges, o vice-presidente do FC Porto para o andebol, afirma que oito jogos do clube nortenho, nessa modalidade, estão a ser investigados. Segundo declarações do próprio no programa Universo Porto (Porto Canal), citadas pelo jornal O Jogo, existem ainda sete arguidos nestas investigações que remetem ao caso Cashball.

Sobre toda a investigação associada à modalidade o dirigente azul e branco fala da “insensibilidade” da Federação Portuguesa de Andebol em relação ao caso, destaca que nos ditos jogos do FC Porto investigados (referentes à época 2016/17) existiam “manobras” promovidas por “adversários” (“não interessam as cores”) para que os dragões saíssem prejudicados. Falando ainda dos “sete arguidos”, António Borges afirma não existir “um clima tranquilo para se desenvolver a modalidade”.

“Não foi o FC Porto que trouxe a público tudo o que nós conhecemos, mas como é que os órgãos federativos podem ficar insensíveis, a algo que ninguém contradiz? Dos últimos dez jogos de 2016/17, oito estão sob suspeita e os nossos adversários, não interessam as cores, manobravam para que os outros ganhassem ao FC Porto, todos contra o FC Porto. Isto de uma forma clara e hoje sabe-se que são declarações públicas, passaram nas televisões, toda gente as conhece, a Procuradoria-geral da República tem notas oficiais a dar conta das diligências que foram feitas. Há pelo menos sete arguidos e isso faz com que se perceba que não há um clima tranquilo para se desenvolver a modalidade”, disse António Borges.

Aproveitando para falar também do hóquei em patins, o responsável portista levanta suspeitas em relação ao suposto desfavorecimento do FC Porto, usando como exemplo o jogo do passado fim-de-semana contra o Benfica. “O hóquei em patins este fim de semana foi um escândalo e as coisas acontecem quase sempre num FC Porto-Benfica ou num FC Porto-Sporting. Mas o que se está a passar é um desrespeito pelo FC Porto e imerecido.”, diz Borges.

A intervenção culminou com um pedido de intervenção: “O que pedimos é uma posição pública, na defesa até das pessoas envolvidas, pelo bom nome do andebol, pelo bom nome daqueles que estão envolvidos e o que temos é o silêncio e uma paz podre que prejudica sempre o FC Porto”, rematou.

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