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  • Obrigado por nos ter seguido neste penúltimo dia da edição da Web Summit 2018. Da robô Sophia ao presidente da Microsoft, foi mais um dia repleto de inovação numa das maiores conferências de tecnologia do mundo. Daqui a algumas horas voltamos aqui, no Observador, para lhe pôr a par de tudo o que precisa de saber para acompanhar o último dia do evento. Deixamos abaixo o resumo desta quarta-feira.

    Na Web Summit também se falou de Trump: 5 temas que marcaram o segundo dia

  • 61% das mulheres sentem mais pressão para provarem o seu trabalho do que os colegas homens

    A Web Summit fez um inquérito às mulheres que participaram na conferência como oradoras, investidoras e participantes da comunidade, para avaliar a situação atual das mulheres me tecnologia. Estas foram as conclusões:

    • 17% dizem que que a desigualdade de género nos cargos de topo da comunidade tecnológica diminuiu no ano passado;
    • 61% afirmam que sentem mais pressão para provarem o seu trabalho do que os colegas homens;
    • 74% respondem que se sentem respeitadas nas posições que ocupam nas suas empresas;
    • 37% acreditam que não recebe um salário justo;
    • 50% dizem que já não sente necessidade de escolher a carreira e a família;
    • 16% dizem que os governos não estão a fazer o suficiente para assegurar a igualdade de género no trabalho;

  • 2 dias = 25 terabytes de dados trocados na Web Summit

    No final do segundo dia de Web Summit, a Altice comunicou que os 70 mil visitantes trocaram — em dois dias — 25 terabytes (um terabyte são 10024 gigabytes) de dados, mais do que todo o evento de 2016. “A Altice Portugal reforçou todas as suas redes desde a rede fixa de fibra ótica, como rede móvel, e WiFi, sendo que até ao momento a performance das mesmas tem sido irrepreensível e sem falhas. Traduzindo em números, até ao momento registaram-se: mais de 2,7 milhões de sessões únicas de Wi-Fi estabelecidas, mais do que em todo o evento de 2017; e 25 terabytes de tráfego, mais do que em todo o evento de 2016”,

  • “Vocês são a geração de desafios. São as pessoas que nasceram quando o século estava a acabar e a começar. Vocês são a geração que vai viver mais no século XXI. A vossa voz tem de ser ouvida. Espero que possamos trabalhar juntos nisso”, disse Brad Smith na conferência. Chegou ao fim o dia no Centre Stage da Web Summit. O dia por aqui pode estar a acabar, mas a cobertura do Observador vai continuar. Continue a seguir-nos para os resumos e momentos mais importantes do penúltimo dia da Web Summit.

    (Sim, para quem não é fã, pode ficar contente: está quase a acabar. Só faltam, depois, mais 10 anos disto)

  • Depois de o Pai da Web pedir um "contrato para a Web", Microsoft pede a "Paz digital"

    O momento de Brad Smith em palco foi também utilizado para a Microsoft apresentar uma ideia para incentivar governos a regularem mais transversalmente o mundo digital. “Queremos a paz digital agora”. Na petição, que está onine, está o pedido: “Estão online todos os dias a utilizar a Internet para melhorar a vossa vida de várias formas. Mas há pessoas más a utilizar o vosso mundo digital para vos fazer mal”. A Microsoft, como uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, trabalha com governos a vender, também, serviços de cibersegurança.

  • " A realidade é que nos tornarmos no campo de batalha"

    “Precisamos que os governos trabalhem além fronteiras e não apenas por eles mesmos. Precisamos que os governos lutem por princípios claros”. “Precisamos que os governos façam o que tenham a fazer”, disse Brad Smith, acrescentando que “quando falamos de ciberespaço, falamos fundamentalmente de espaço que é propriedade privada”. “Gostem ou não, e acho que não deviam gostar, a realidade é que nos tornarmos no campo de batalha”, afirmou.

  • 11/11/11 de 2018, a data do centenário do armistício do fim da 1ª Grande Guerra

    “A guerra que era para acabar com todas as guerras”. Brad Smith começou a apresentar a ideia que o que aconteceu no século XX tem semelhanças ao que está a acontecer atualmente. “11 de novembro , 11 horas, de 2018 vai marcar a data do centenário do armistício da 1 grande guerra. Foi quando a maioria das pessoas morreram não em combate mão a mão, mas com combate de artilharia” , apresentou a ideia em vídeo.

    Depois de apresentar mais um vídeo, afirmou: “Não quero dizer que a próxima Grande Guerra está para acontecer, mas há muitas semelhanças. As instituições não responderam ao avanço da tecnologia. 20 anos depois deste armistício, a verdade foi que a democracia ficou mais fraca. A Liga das Nações acabou. Mas a tecnologia continuou a avançar e, em 1939, uma guerra maior começou”.

    “Foi aí que a humanidade inventou uma forma que a podia destruir por completo”. Fazendo a comparação com os perigos de cibersegurança que podem parar países com ataques informáticos, afirmou que é preciso fazer mais.”Tudo isto precisa de uma revolução moral. Se queremos que este século seja melhor, precisamos de ser melhores”.

  • "Num mundo em que tudo está conectado, qualquer coisa pode ser disruptiva"

    “No ano passado, quase um bilião de pessoas no mundo foram vítimas de um ciberataque. Este é um tempo importante para falarmos sobre isso”, alertou Brad Smith. O presidente da Microsoft avisa ainda que estes ataques “podem continuar a crescer porque há cada vez mais áreas conectadas à Internet”.

    Segundo Brad Smith, “num mundo em que tudo está a ser conectado, a verdade é que qualquer coisa pode ser disruptiva”, dando exemplos de casos em que “um hospital pode perder o acesso aos computadores, à eletricidade” ou “no inverno se as pessoas perderem o acesso à eletricidade”. “A vida das pessoas vai estar em risco nesses casos.

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  • Os ataques informáticos afetam, fisicamente, pessoas

    Esta está a ser a mensagem que Brad Smith está a passar no palco do Altice Arena. “Há milhares de dados a chegar às nossas bases de dados. 6,5 biliões de dados todos os dias”, explicou o executivo. “As ferramentas que estão a utilizar estão a ser utilizadas como armas. 2017 foi a primeira chamada de atenção quando, a 20 de maio, os ataques WannaCry e o Notpetya chamaram à atenção das pessoas”, continuou.

    Quando falamos aos governos destes ataques, dizem-ns: não se precisam de preocupar. São ataques que não atacam pessoas. Mas não é assim”

    Para explicar estas ideias, o responsável da Microsoft apresentou um vídeo em que responsáveis dos governos britânicos e ucranianos mostraram os resultados destes ataques nas pesssoas.”Tivemos milhares de consultas canceladas relacionadas com o cancro”, disse uma responsável hospitalar. Outro exemplo foi uma pessoas que tinha acabado de ser operado viu a recuperação dificultada devido ao ataque porque o hospital parou.

  • Brad Smith: "Acredito que daqui a 10 anos a IA pode ajudar o mundo a curar o cancro"

    Brad Smith está cá para falar num “problema que importa para todos nós no futuro”: a paz digital. “Acho que todos apreciamos a era entusiasmante em que vivemos hoje. A tecnologia está a avançar”, começa por dizer, sublinhando os benefícios que a tecnologia criou e considerando-os “inspiradores”.

    O presidente da Microsoft acredita que “daqui a dez anos a Inteligência Artificial pode ajudar o mundo a curar o cancro”.

  • Brad Smith, um dos presidentes da Microsoft e o máximo responsável jurídico da tecnológica, subiu agora ao palco do pavilhão Atlântico. É o último orador principal do dia.

  • A apresentação da Accenture está cheia de surpresas: começou nos drones, agora inclui várias realidades e explicações em texto através do ecrã da Web Summit, enquanto o orador continua a ser filmado e a interagir com a realidade virtual. Um dos temas que destaca é a importancia da veracidade dos dados.

  • “Acreditamos que a tecnologia é magia e precisamos de acreditar que a tecnologia torna tudo possível”, diz Yves Bernaert, líder de tecnologia a nível europeu da Accenture.

  • “É possível criar ilusão num mundo em que a tecnologia torna tudo possível?”, questiona Marco Tempest, enquanto faz um “truque de magia” com vários drones a voarem à sua volta e à sua ordem.

  • Marco Tempest, da Accenture, já está em palco para falar de como a tecnologia está a ultrapassar os limites da realidade.

  • "Estes assuntos são grandes demais e todos temos responsabilidades sobre o que fazemos"

    Matt Brittin diz que é “a sociedade que tem de decidir sobre as normas” que devem regular a tecnologia. “Queremos que seja mais fácil para as pessoas informarem-se sobre estas coisas, como as questões de privacidade”, disse, explicando que as “regras têm de ser criadas pelos políticos. Há áreas onde uma maior regulação pode ajudar” e deu o exemplo do que aconteceu com os discursos de ódio no Youtube, no ano passado.

    “Tivemos de decidir que regras ter na plataforma por causa dos discursos de ódio, por exemplo. Reunimo-nos com especialistas e tentámos ter uma discussão píblica sobre isto. Não queremos ser o polícia, precisamos de ser a pessoa que está a pôr em pratica as regras que a sociedade quer”, afirmou. Sobre o facto de a indústria tecnológica ser pensada como um todo, disse que “estes assuntos são grandes demais e todos temos responsabilidades sobre o que fazemos”, alertando para a necessidade de cada empresa pensar sobre os assuntos que mais impacto têm na sua atividade.

  • "Apenas trabalhamos com a vossa permissão"

    Sobre o futuro da empresa, Matt Brittin sublinha: “Tentamos sempre pensar a longo prazo”. E refere as mudanças: “Passamos de um mundo em que estar conectado a um local era minoritário para um mundo em que todas as pessoas estão conectadas quase globalmente”. O facto de toda a gente estar online, refere, é um grande impulso para o aumento da criatividade de “diferentes culturas”.

    Com toda a polémica da privacidade online e da segurança — como por exemplo o que aconteceu com o Facebook — perdemos o controlo das nossas vidas? O responsável da Google considera que na Google “tudo começa a partir de vocês como utilizadores de um serviço. Depois de terem a segurança, podem decidir o que partilham, com quem o fazem, onde o fazem”. “O que fazemos na Google é dar controlo e transparência”, sublinha. E assegura: “Apenas trabalhamos com a vossa permissão”.

  • "São precisas regras para que a tecnologia trabalhe para o bem de toda a gente”

    Matt Brittin explica que a empresa tem “de faer melhor. Eu e os outros membros das equipas de gestão temos de perceber o que podemos fazer melhor no dia a dia, porque são os comportamentos do dia a dia que interessam”. Sobre o projeto da Google na China, disse que a empresa teve um debate interno muito grande. “Não gerimos a empresa com base em referendos, mas há debate e há discussão”, disse, confirmando que no passado tiveram um motor de busca na China que concorria com o chinês.

    Outro dos exemplos utilizados para explicar como a equipa é envolvida nas decisões da empresa foi a parceria com o Pentágono: “Foi outro caso em que os colaboradores levantaram questões sobre o que estávamos a fazer, queremos olhar para o que fazemos no campo da inteligência artificial. A sociedade precisa de pensar nisto e nós não vamos trabalhar em inteligência artificial que possa ser aplicada ao armamento, mas em IA que possa ser aplicada para o bem”.

    “Não conseguimos antever as consequências de tudo o que fazemos”, explicou, acrescentando que “é importante que as pessoas tenham estas coisas bem esclarecidas”: É preciso criar “as regras que precisamos para que a tecnologia trabalhe para o bem de toda a gente”.

  • Matt Brittin sobre os escândalos da Google: "Fiquei desapontado com tudo isto"

    Sobre as mais recentes histórias de assédio sexual por parte de administrativos da Google (e os protestos que se seguiram por parte dos trabalhadores), Matt Brittin disse que quando leu a história no The New York Times ficou “desapontado com tudo isto”. “Apoio as pessoas que estão a protestar”, sublinhou.

    “Acredito que temos de fazer melhor e deveríamos reconhecer este momento como uma forma de melhorar”, acrescentou ainda o responsável da Google.

  • “Estamos num momento em que a maioria das pessoas está online”, começa por comentar Matt Britin, assumindo que a Google tem de ser “um inovador com responsabilidade.

    Tim Berners-Lee também foi tema de conversa. O responsável da Google referiu que a empresa assinou o contrato para a Web que o “pai da Internet” lançou esta semana.

    Sobre a multa que a Comissão Europeia aplicou à Google, Matt Brittin sublinhou que a gigante tecnológica está a colaborar com a comissão. “Temos colaborado com o que a comissão nos pediu para fazer, mesmo acreditando que no Android as pessoas têm várias escolhas”, disse, acrescentando que a multa está a ser paga.

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