O MUVI – Festival Internacional de Música no Cinema abre esta quinta-feira uma edição de despedida de Lisboa, com a exibição de “Meu Caro Amigo Chico”, de Joana Barra Vaz, e “Heavy Metal Portugal – O Documentário”, de João Mendes.

O festival muda-se em 2019 para Almada, mas antes faz uma edição de balanço, só com produções portuguesas, que decorre até domingo, no Cinema São Jorge, e que mostrará “alguns dos filmes mais emblemáticos”, exibidos ao longo dos anos, “sempre com a presença de realizadores e alguns amigos bem conhecidos do meio musical”, como adiantou em comunicado.

A edição seguinte do MUVI, o festival português dedicado em exclusivo ao cinema sobre música, decorrerá de 21 de fevereiro a 3 de março de 2019, em Almada, com local ainda a anunciar. Em Lisboa, na edição de balanço e sem qualquer competição, o MUVI apresentará 11 documentários, a maioria já exibidos em edições anteriores, embora haja algumas estreias.

É o caso de “Heavy Metal Portugal – O Documentário”, de João Mendes, que será exibido esta quinta-feira à noite, segundo a programação, que é considerado o primeiro filme documental sobre o heavy metal português, com testemunhos de vários grupos, em particular dos Moonspell.

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“Este filme surgiu muito para não se perder a memória destas bandas e das pessoas envolvidas. Foi muito nesta linha e com o poder de ir buscar o máximo de testemunhas possíveis destas pessoas. Este estilo de música é um nicho e ficou um bocado negligenciado”, contou João Mendes à agência Lusa no início de outubro.

Outra das estreias no MUVI será “Sarapanta”, documentário contemplativo do jornalista Cristiano Pereira (que assina como Cristiano Saturno), rodado no Alasca, onde esteve a filmar auroras boreais.

No MUVI será possível recordar, entre outros, “Meu Caro Amigo Chico”, filme de Joana Barra Vaz sobre Portugal, a partir de uma música de Chico Buarque, com a participação de vários músicos portugueses. O filme abre esta quinta-feira o festival, com a exibição marcada para as 18h30.

A este documentário junta-se, entre outros, “A sétima vida de Gualdino”, de Filipe Araújo, sobre o baterista Gualdino Barros, “Pontas Soltas”, de Ricardo Oliveira, sobre o processo de gravação de um álbum dos Capitão Fausto, e “Auto Rádio”, de Gonçalo Pôla, sobre a digressão do álbum homónimo de Benjamim.

Será ainda possível recordar dois nomes da música portuguesa que morreram recentemente: a fadista Celeste Rodrigues, com o filme “Celeste”, de Diogo Varela Silva, e o guitarrista Filipe Mendes, com “Phil Mendrix”, de Paulo Abreu.

A sessão de encerramento do MUVI lisboeta será com “Farewell”, de Ricardo Clara Couto e Rui Portulez, documentário sobre a primeira década dos portugueses Sean Riley & The Slowriders. Durante o MUVI estarão patentes, no São Jorge, as exposições “Caminhos de Ser Feliz”, de Ana Cláudia Silva, e “The Road”, de Graziela Costa.

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