O Wynn Resorts apresentou esta quinta-feira lucros de 156,1 milhões de dólares (136,2 milhões de euros) e quase duplicou os resultados alcançados no período homologo de 2017, com os casinos em Macau a serem decisivos no resultado.

Entre julho e setembro, o grupo norte-americano registou receitas operacionais de 1,7 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros), um aumento de 10,2% relativamente ao mesmos meses do ano anterior.

O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 504,4 milhões de dólares, mais 6,6% comparando com o mesmo período do ano passado, pode ler-se no comunicado.

Os dois ‘resorts integrados’ que o grupo tem em Macau, capital mundial do jogo e único local na China onde o jogo em casino é legal, acumularam receitas de 1,3 mil milhões de dólares. Já as receitas da Wynn em Las Vegas foram de bastante inferiores (398,9 milhões de dólares), no terceiro trimestre de 2018.

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O jogo nos casinos representa a fatia maior das receitas operacionais do grupo fundado pelo magnata Steve Wynn: 1,2 mil milhões de dólares, ou seja 70,6% do total das receitas operacionais que o grupo registou no terceiro trimestre deste ano.

Só em Macau o grupo registou receitas de provenientes do jogo no valor de 1,1 mil milhões de dólares no terceiro trimestre, um montante muito superior ao do jogo em Las Vegas (92,9 milhões de euros).

O ‘resort’ integrado com maiores ganhos do grupo foi o Wynn Palace, situado na faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane, com receitas de 730,6 milhões de euros, um aumento de 39,1% em comparação com o período homólogo do ano passado. As receitas do casino representaram 85,6% do total dos ganhos do grupo no Wynn Palace.

O Wynn Macau registou receitas de 579,6 milhões de dólares, mais 3,1% do que nos meses de julho e setembro de 2017.

Já as operações em Las Vegas registaram uma quebra de 14,1%, sendo agora de 398,9 milhões de euros.

Ao contrário do que se regista em Macau, a maioria das receitas do grupo em Las Vegas não diz respeito ao jogo, mas sim em aéreas que vão desde a restauração, entretimento e hotelaria, representando um valor na ordem dos 306 milhões de dólares (76,7% do total das receitas).

Em Macau, as receitas que não dizem respeito ao jogo representam 181,1 milhões de dólares, ou seja, 13,9% do total das receitas alcançadas nos dois ‘resorts’ integrados que o grupo tem em Macau.