A SAG Gest agravou os prejuízos consolidados nos primeiros nove meses deste ano para 12,4 milhões de euros, face aos 3,8 milhões de euros registados no período homólogo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa deu conta ainda de que o volume de negócios dos primeiros nove meses atingiu os 446,9 milhões de euros, uma redução de 5,8% face ao mesmo período do ano passado.

O EBITDA do terceiro trimestre foi positivo em 2,6 milhões, mas em relação aos nove meses é negativo em quase 500 mil euros, adiantou a SAG.

Já o valor da dívida líquida consolidada, referente a 30 de setembro, é de 122,8 milhões de euros, um valor ligeiramente inferior em relação ao verificado em 31 de dezembro de 2017 (125,2 milhões de euros), de acordo com a empresa.

“Continuou a verificar-se, durante o terceiro trimestre de 2018, a situação do risco de liquidez, que contribuiu para o declínio da atividade operacional da Subsidiária SIVA”, adiantou o grupo.

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A empresa salientou que “continua empenhada em procurar soluções que permitam garantir a sustentabilidade das principais atividades desenvolvidas na área do Comércio e Distribuição Automóvel, pelo que têm vindo a ser desenvolvidas e aprofundadas conversações no quadro de um processo negocial alargado envolvendo potenciais investidores e ‘stakeholders'”.

No entanto, alertou a SAG, “o desfecho desse processo negocial não se encontra ainda garantido, não existindo, até à presente data, qualquer decisão ou acordo, nem garantia de que os termos de um eventual acordo venham a permitir salvaguardar a continuidade do grupo SAG Gest tal como presentemente tem vindo a operar ou de que tal acordo venha a existir no futuro”.

Além disso, “à semelhança e conforme já reportado nos trimestres anteriores, o contexto da conta de resultados da SAG Gest, tem vindo a agravar o risco de liquidez, ao que a SAG Gest tem vindo a responder com uma criteriosa e intensa gestão centralizada dos seus fluxos de caixa e uma permanente comunicação com as instituições financeiras que tradicionalmente a têm apoiado”, referiu o mesmo comunicado.

O grupo salientou, no entanto, que “a não verificação da capacidade de acomodar os impactos temporários associados às características do principal negócio desenvolvido pela SAG Gest, poderá traduzir-se num risco acrescido para o normal desenvolvimento das atividades da SAG Gest e das suas participadas”.