A consultora Fitch Solutions disse este sábado que as reformas no setor petrolífero em Angola são positivas para os investidores, mas o acréscimo de investimento não será suficiente para compensar a quebra na produção de petróleo no país.

“A transparência acrescida será bem recebida pelas empresas petrolíferas estrangeiras e vai melhorar, de uma forma geral, a atatividade do ambiente empresarial em Angola, mas não antecipamos que isto seja suficiente para compensar as fortes taxas de declínio em vários poços angolanos”, escreve a consultora do mesmo grupo de agência de notação financeira Fitch.

Numa análise à tendência da indústria petrolífera nesta região, a que a Lusa teve acesso, os peritos acrescentam que esta descida da produção deverá manter-se nos próximos anos, apontando que “uma séria falta de investimentos exploratórios e de atividades de desenvolvimento vão limitar o potencial de longo prazo de Angola”.

Em setembro, Angola atingiu uma produção diária de 1,519 milhões de barris de crude, face aos 1,462 milhões do mês anterior (valor revisto em alta face aos primeiros dados), com dados baseados em fontes secundárias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A Nigéria, líder africana na produção de crude, viu crescer a sua produção diária em 26.000 barris de crude, alcançando os 1,748 milhões de barris por dia em setembro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR