O filme “Woman at War”, uma coprodução entre a Islândia, a França e a Ucrânia, foi esta quarta-feira galardoado com o Prémio Lux 2018, atribuído pelo Parlamento Europeu (PE).

“Woman at War””, do realizador islandês Benedikt Erlingsson, foi o filme preferido numa lista que incluía outros dois finalistas: “The Other Side of Everything”, de Mila Turajlic (Sérvia, França, Catar), e “Styx”, de Wolfgang Fischer (Alemanha, Áustria).

A película vencedora da 12.ª edição do Prémio Lux conta a história de Halla, uma ecologista de 50 anos em Reiquiavique, que decide enfrentar a indústria do alumínio num ato de justiça solitária, em prol da defesa do ambiente e contra o aquecimento global.

Começa então a sabotar as linhas de alta tensão para paralisar a fábrica, mas a notícia de que foi aceite para adoção de uma criança na Ucrânia abala os seus planos.

“Os filmes finalistas abordam três temas-chave para o futuro da Europa: os riscos associados ao nacionalismo extremo, a urgência de agir para salvar o meio ambiente e a necessidade de encontrar respostas coerentes e coesas para a questão da migração”, disse o presidente do PE, no anúncio do vencedor.

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O PE financia a legendagem dos filmes finalistas do Prémio Lux nas 24 línguas oficiais da UE.

O filme vencedor, escolhido pelos eurodeputados, é também adaptado para as pessoas com incapacidades visuais ou auditivas.

Os três filmes finalistas são inéditos comercialmente em Portugal.