O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou neste sábado a morte de Loureiro dos Santos, lembrando que a contribuição do general foi “muito relevante para a consolidação da democracia” em Portugal.

“O general Loureiro dos Santos teve uma destacada e reconhecida participação na vida pública portuguesa, com uma contribuição muito relevante para a consolidação da Democracia”, refere Marcelo Rebelo de Sousa numa nota publicada na página oficial da Presidência da República.

José Loureiro dos Santos, antigo ministro da Defesa Nacional e ex-Chefe do Estado-Maior do Exército, morreu hoje em Lisboa, aos 82 anos, vítima de doença, disse à agência Lusa fonte da família.

Marcelo Rebelo de Sousa lembra ainda o general como um homem dotado de “uma excecional inteligência e vasta experiência académica”, além de ser “detentor de um pensamento inovador nos conceitos de estratégia e defesa nacional, sendo considerado um dos mais notáveis militares da sua geração e o grande mestre da moderna escola de estratégia em Portugal”.

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Na nota, o Presidente da República refere ainda que Loureiro dos Santos foi condecorado várias vezes pelo Estado português, tendo este ano sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada por Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República lamenta a morte do general José Alberto Loureiro dos Santos e envia as “mais sentidas condolências à família, aos amigos e às Forças Armadas”.

Nascido em Vilela do Douro, concelho de Sabrosa, no distrito de Vila Real, em 2 de setembro de 1936, José Alberto Loureiro dos Santos foi ministro da Defesa Nacional entre 1978 e 1980 nos IV e V Governos Constitucionais, chefiados por Carlos Mota Pinto e Maria de Lourdes Pintasilgo, ambos executivos de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes.

Militar do ramo de artilharia, Loureiro dos Santos foi vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, em 1977, e Chefe do Estado-Maior do Exército.